domingo, 4 de maio de 2008

resenha texto Infoeducação: saberes e fazeres da contemporaneidade_por Luciana

Resenha texto de autoria de Edmir Perrotti com colaboração de Ivete Pierruccini Infoeducação: saberes e fazeres da contemporaneidade_por Luciana



Os docentes da Universidade de São Paulo, da Escola de Comunicações e Artes, Edmir Perrotti e Ivete Pierruccini escreveram um artigo intitulado “Infoeducação: saberes e fazeres da contemporaneidade”” com vistas a atingir dois objetivos: “afirmar a necessidade de um desenvolvimento de uma área de estudos centrada nas relações inextricáveis sempre existentes entre Informação e Educação” e “lançar os fundamentos científicos da Infoeducação, por meio de um registro de uma trajetória de pesquisa”.

Em nota de rodapé o texto explica que o termo Infoeducação foi cunhado em 2000, para o 1° Colóquio Brasil- França e diz respeito a uma área que “trata de forma englobante, dinâmica e articulada as questões informacionais e educacionais, consideradas tanto em suas dimensões teóricas quanto operacionais”.

O estudo sobre a Infoeducação é bastante original e, dada suas bases, permitiu um reconhecimento internacional fomentador de estudos científicos sobre tema, de grande importância para nosso tempo e para o futuro. Um grupo de pesquisadoresda ECA- USP , de diversas áreas de conhecimento, vem se debruçando sobre essas questões desde 1989.

Nesse artigo podemos observar a incidência de variados estudos, não só em qualidade quanto em quantidade, que resulta em um trabalho bastante consistente e atual. O texto nos familiariza com autores como Bettelheim (A psicanálise dos contos de fadas) Paul Virilio (Estratégia da Decepção) e Pierre Levy (Cibercultura) entre outros. Essa bibliografia, que os autores do artigo vêm trabalhando em suas disciplinas na ECA, nos permite acompanhar sobremaneira o desenvolvimento da reflexão dos autores.

A contemporaneidade nos trouxe questões inéditas na história da humanidade. A Sociedade do Conhecimento não pode prescindir de estudos que levem em conta as transformações identitárias, constituídas por processos simbólicos também em transformação. Esses bens simbólicos precisam ser reapropriados através de mecanismos que extrapolem a simples questão da transmissão do saber:

Dessa forma, nem os dispositivos concebidos sob os ideais conservacionistas, herdados da Antiguidade e da Idade Média, nem aqueles pautados pelo difusionismo moderno atendiam aos nossos propósitos, (...). Foi assim que nomeamos e adotamos o paradigma da apropriação cultural como referência de trabalho. Segundo ele, conservação e difusão são categorias- meio, instrumentais, e não categorias- fim nos processos culturais que os interessavam. Em tal circunstância, instituições de memória como as do passado, não serão vistas como depósitos inertes a serem cultuados, mas repositórios culturalmente marcados, onde contemporâneos podem se alimentar para protagonizar o presente e o futuro. (PERROTTI et Pierruccini: 10)

Com esse foco o texto relata as trajetórias das pesquisas brasileiras sobre a questão da apropriação simbólica pelos sujeitos, tratados por muitos como Protagonistas Sociais em contraposição ao conceito de meros usuários ou receptores de informações .

ÐÏࡱá>
þÿ o[1]q[1]þÿÿÿu[1]v[1]w[1]x[1]p[1][1]ÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿè
;Ûé
(€àà€

Œ
)×2Ó
º

ÐÏࡱá>
þÿ *)þÿÿÿ',®©([1]ÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿ‚ƒ„…†‡ˆ‰Š‹ŒŽ‘’“”•–—˜™š›œžŸ ¡¢£¤¥¦§¨ªýÿÿÿ«¬­®¯°±²³´µ¶·¸¹º»¼½¾¿ÀÁÂÃÄÅÆÇÈÉÊËÌÍÎÏÐÑÒÓÔÕÖ×ØÙÚÛÜÝÞßàáâãäåæçèéêëìíîïðñòóôõö÷øùúûüýþÿ[1]ødedlddddddddedd››››››››dddddddeÜdcddtdAÁdeb³dddedddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddd$dddddddddlexf;fffffbffgzffgcffgcfffgfgfgfffffffffgfffffbfffffffffgfffff[1]x[1]8[1]xoho}q\ooooooøsfËtssT¹p pppe#5=1>1 <1>?455>#9>?Ap{pspppqpc{sF;: '2=2#?2=<766=>?455>#9>?Ap{pCpppqpc{s@;: '?455>#9>?Ap}pvpppqpc{s\;: '1 <1>?455>#9>?Bp{pspppqpc{sF;: '2=2#?2=<766=>?455>#9>?Bp{pCpppqpc{s@;: '?455>#9>?Bp}pvpppqpc{s\;: '1 <1>?455>#9>?Cp{pspppqpc{sF;: '2=2#?2=<766=>?455>#9>?Cp{pCpppqpc{s@;: '?455>#9>?Cp}pvpppqpc{s\;: '1 <1>?455>#9>?Dp{pspppqpc{sF;: '2=2#?2=<766=>?455>#9>?Dp{pCpppqpc{s@;: '?455>#9>?Dp}pvpppqpc{s\;: '1 <1>?455>#9>?Ep{pspppqpc{sF;: 'Ä62<  SOCIEDADESDOCONHECIMENTO 
Â6[1]<  DDIFUSIONISMOMODERN II*þ
[1]
[1]
Ú

[1]


àè
[1]"ð(
[1])
[1]``ÐÏࡱá>
þÿ [1]šœþÿÿÿ¢›ÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿè
Ù
é
(€àà€ò
ø/È
[1]
[1]
è

[1]
[1]

‑[1]îö
[1]þ(
[1])
[1]‑[1]``
[1]
[1]
ð[1]

[1]



ö[1]þ[1]
[1]
(
[1])
[1][1]
`` ÆÃÆþ
[1]
P
[1]
î

[1]



ô
ü

[1]
(
[1])
[1]
HH ýýÿÿþòÿþöÿÿôúÿþüþ÷üûÿÿÿÿÿÿÿýýýÿÿÿþüüýúþÿúÿûÿö÷üúþûðÿÿüÿÿÿýþúôõÿþÿþýÿüûûùÿÿûÿþÿüúýÿÿýÿþýÿüûÿýÿÿúÿÿÿÿÿÿüýøÿ÷ùÿþÿÿÿûÿÿøÿúýýûüÿøùôÿýÿÿûùÿÿïÿüÿÿüøÿøÿþ÷ÿÿþÿûúÿÿÿüÿÿýÿÿûÿÿÿþÿÿøúùüýÿÿýÿÿÿûúÿòþÿüýÿûûÿúõþ÷ýÿÿÿýÿÿþþÿûÿÿùÿþÿÿùÿüøÿùûþõýÿøþýùÿþüÿþÿÿÿÿñòòÿÿÿÿý÷ÿø÷þÿ÷ûÿüýþýøùõþÿóþÿ÷ýýûþÿöÿÿóýüÿÿýÿþÿøüÿúÿÿþÿÿúÿÿüÿÿüúûÿýÿúûþùÿÿþÿÿûÿÿ÷ùûïüþõÿÿýÿÿýÿýÿÿþÿÿÿýûúøûüüõýù÷ýÿ®£¸ÿüÿüÿõøý÷ýÿñúùõÿÿüÿÿÿÿÿùÿÿüüøúÿÿûûúóûýôÿÿóÿÿýûûùÿþÿýþÿÿÿÿÿÿÿëæï…„~%3‑>I­T=~@q³wÃÿÍñÿë÷ÿöüÿþÿýÿÿúÿü÷ÿÿýÿÿüÿÿýÿÿùþÿûÿíìì:;:øûôÿýÿþ÷ûüÿÿúÿÿÿÿÿÿÿùþÿûùúÿüûÿüýøþÿûýûÿöïüýÿÿûÿÿÿÿûøö÷ÿþÿöõú÷÷ùýÿÿùýÿÿÿýÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿööÿþÿÿööÿþþÿþÿÿúúÿüÿÿåðö?F\ÿùÿúôÿüÿûüÿÿþÿÿÿÿÿÿÿùÿþÿøöïÿýÿûøúÿÿ÷üýþÿüÿûùÿýÿÿÿ

Nenhum comentário: